Os hormônios androgênicos (masculinizantes) utilizados para tratar vários distúrbios sangüíneos, assim como as progestinas sintéticas utilizadas durante as 12 primeiras semanas após a fertilização podem causar masculinização da genitália do feto do sexo feminino. Pode ocorrer aumento do clitóris (uma pequena protrusão análoga ao pênis do homem), uma condição permanente (a não ser que seja corrigida cirurgicamente). Também pode ocorrer fusão dos pequenos lábios, que circundam os orifícios da vagina e da uretra.
Os contraceptivos orais não contêm uma quantidade suficiente de progestina para produzir esses efeitos. O dietilestilbestrol, um estrogênio sintético, pode causar câncer de vagina em meninas adolescentes cujas mães fizeram uso desta droga durante a gestação. Posteriormente, essas meninas podem apresentar uma cavidade uterina anormal, distúrbios menstruais, um colo do útero incompetente (o qual pode causar abortos espontâneos) e um aumento do risco de gravidez ectópica, de gerar um natimorto e de morte neonatal. Os meninos expostos ao dietilstilbestrol durante a vida fetal apresentam anomalias do pênis.
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